terça-feira, 30 de outubro de 2012

~Soneto 23~


Como no palco o ator que é imperfeito
Faz mal o seu papel só por temor, 
Ou quem, por ter repleto de ódio o peito
 
 
Vê o coração quebrar-se num tremor,
 
Em mim, por timidez, fica omitido
O rito mais solene da paixão;
E o meu amor eu vejo enfraquecido,
Vergado pela própria dimensão.
 
Seja meu livro então minha eloquência,
Arauto mudo do que diz meu peito,
Que implora amor e busca recompensa
 
Mais que a língua que mais o tenha feito.
Saiba ler o que escreve o amor calado:
Ouvir com os olhos é do amor o detinado.

                                                                                                   (Shakespeare)

sábado, 20 de outubro de 2012

Olhos

No fundo dos teus olhos

Eu fui procurar

Uma resposta

Para que pudesse me alegrar...

Nada encontrei,

Mas vi seus lindos olhos brilhando

E a  verdade achei.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

É incerto...

O que se pode dizer
quando tudo na vida passa
e o que fica são lembranças
lembranças de um passado engraçado
de muitas gargalhadas
e grandes emoções.

O que falar quando tudo parece se acabar
aquele sentimento que simplesmente 
pode ser sua alegria e a sua destruição,
o que se fazer então?

O que pensar,
se pode ser sua alegria ou a sua destruição
porém, pensamentos tornam-se perigoso
enganando nossa mente e confundido o coração...

O que acontece se esse medo se concretizar,
a verdade está lá e mesmo que tente ocultar
tudo o que procuras lá encontrará ...


Mas nem tudo que se mostra por fora
é o que realmente acontece por dentro 
porém, é incerto aquilo que se diz certo
porem nunca dá certo...